A minha escolha pela pedagogia vem desde a infância, pois brincar de professora era algo que gostava, e o legal era que as outras crianças que iam brincar levavam as tarefas que vinham da escola para serem respondidas, assim acreditava que era uma professora de verdade. Empolgação não faltava na minha “sala de aula”, tinha quadro de giz, decoração nas paredes da varanda, horário de merendar e brincadeiras. Minha postura como professora era um tanto autoritária, achava que ser professora residia basicamente em mandar e os alunos obedecer. A cada ano ia adequando, ou melhor, imitando os professores que tinha. Mas essa brincadeirinha de faz de conta se tornou realidade ao passar no vestibular para pedagogia. Inicialmente o curso me pareceu encantador, as disciplinas ligadas ao comportamento e relações humanas foram as que mais me identifiquei, disciplinas aguçaram os meus sentidos e também causou muitas inquietações. Foi interessante notar o quanto fui ingênua durante o meu processo de ensino-aprendizagem ao enxergar o professor como o único detentor de conhecimento na sala de aula. Durante as aulas a minha mente viajava, era como se ficasse passando um filmezinho do meu passado como estudante de como fui “vitima” de professores que pouco se importava com a formação humana tinha o conteúdo como principal e as vezes único saber a ser transmitido. A cada semestres novas descobertas, mas também a angustia, a curiosidade e a ansiedade tomavam ocupavam meus pensamentos pois sabia que estava se estava cada vez mais o momento de entrar em uma sala de aula não mais como aluna, mas como professora.
Hum...olha onde está o seu amor pela Pedagogia...nas suas fontes pré-profissionais.
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